Os filhotes são tudo de bom! Trazem animação, fofura e agitação pra nossa casa… E cá entre nós, quem consegue resistir a tanta fofura? rs
Mas criar um filhote pode ser algo extremamente desafiador também! Afinal, eles chegam sem saber onde é o local certo do xixi e do cocô, em poucos dias começam a destruir móveis e objetos, dar as famosas mordidinhas, chorar quando ficam sozinhos… E aí, o sonho de ter um filhotinho acaba se tornando um pesadelo.
Então, hoje eu trouxe algumas dicas simples que podem te ajudar nesse processo: ➡️Monte um cantinho para o filhote ficar quando você não puder supervisionar. Coloque tudo que ele precisa. Eu recomendo um cercadinho para facilitar! ➡️Mantenha ele perto de você para poder recompensar os acertos (de xixi no tapetinho, por exemplo) e também para passar segurança a ele. Mais uma vez, o cercadinho ajuda, porque ser transportado facilmente. ➡️Enriqueça esse espaço com itens que estimulem os instintos naturais do pet, como brinquedos que soltam petisco e mordedores de nylon duro. Evite entrar no cercadinho sem um brinquedo na mão. ➡️Ensine comandos básicos de obediência como “senta”, “deita” e “fica” para estabelecer uma comunicação eficiente.
Todo mundo sabe que a Estopinha é uma cadelinha super ativa, brincalhona, adora correr, pular, faz isso várias e várias vezes por dia.
Mas ela já não é mais uma jovem (fez 11 anos recentemente) e já há algum tempo apresenta um problema na coluna.
Por isso, eu tomo muito cuidado para que ela possa se divertir do jeito maluco dela, mas com segurança para não causar danos às articulações e coluna (especialmente nesta fase da vida).
Piso liso
Pisos lisos podem ser bem prejudiciais, já que provocam escorregões. Na minha casa, tomo o cuidado de fixar tapetes no chão quando sei que os cães vão ter momentos de correria ou alguns pulos, como acontece durante as aulas de adestramento.
Um superfície mais aderente (como é o caso de tapetes), ajuda a absorver os impactos e, consequentemente, os danos que poderiam surgir para a saúde.
Rampas
Deixar rampas de madeira ou espuma na beira dos sofás e camas é outra providência que ajuda a prevenir eventuais danos para coluna ou articulações quando nossos cães querem subir ou descer.
Existem modelos à venda, mas é possível fazer em casa ou solicitar a um profissional para confeccionar uma sob medida.
Prevenção é importante
Não precisamos esperar que os cães fiquem velhinhos para tomar esses cuidados. Se ao longo da vida pudermos prevenir impactos e escorregões constantes, existe maior probabilidade de que, quando idosos, possam ter mais qualidade de vida neste quesito!
Arranhar é um comportamento natural dos gatos domésticos. Trata-se de uma forma de comunicação (já que objetos arranhados deixam sinais visuais e olfativos), uma maneira de se alongar e de trocar a capinha das pontas das unhas.
Por isso, quando em nossas casas, precisamos disponibilizar objetos que eles possam arranhar. Com essa providência, conseguimos evitar que o comportamento se direcione para a mobília, como sofás e poltronas.
Existem alguns arranhadores bem fáceis de fazer me casa mesmo. Vamos a eles!
Papelão
Basta um estilete, uma cola de boa qualidade e atóxica e muitas caixas de papelão. Com esses materiais, basta cortar em tirar no tamanho desejado e fixar numa parede (de preferência a mais ou menos 1m de altura e em local de passagem).
Capacho de sisal
Isso mesmo: aqueles tapetes que colocamos na porta de entrada da casa podem ser um arranhador excelente para os gatos! Basta fixar na parede com fita dupla face de boa qualidade e pronto!
Cano de PVC com corda de sisal
Basta colocar a corda por toda a extensão do cano de PVC (que deve ter a altura que mencionei acima) e fixar uma base de madeira para que não fique bambo.
Vale sempre observar a preferência individual de cada gato: alguns vão preferir um tipo de material diferente e outros podem gostar mais de arranhar na horizontal. Portanto, observe seu pet e use a criatividade para proporcionar algo que provavelmente será muito aproveitado no dia a dia!
Estamos no verão e tanto cães quanto gatos podem sofrer com as altas temperaturas. E, assim como os humanos, os animais precisam de mecanismos para enfrentar o período mais quente do ano.
Vamos a algumas dicas práticas e fáceis de aplicar:
1. Cuidados com hidratação
A água é a melhor alternativa para refrescar. No verão, vale trocar o conteúdo dos potes de cães e gatos com mais frequência, já que o conteúdo tende a esquentar e não ficar tão atrativo.
Falando em potes, os de cerâmica ou vidro preservam melhor e por mais tempo a água numa temperatura mais fresca. E vale aumentar o número de potes pela casa para que o acesso fique mais fácil (especialmente para os mais idosos).
Colocar gelo na água e também providenciar alguns itens como a ração ou frutas que o cão possa comer e congelar são alternativas interessantes e divertidas também.
2. De olho na hipertermia
Cães e gatos não transpiram e, portanto, a regulação de sua temperatura interna se dá pelo ofegar. Raças com focinho achatado (braquicefálicos), têm maior dificuldade ainda e podem sofrer rapidamente os efeitos do aquecimento excessivo do corpo.
Mas não só essas raças correm riscos: qualquer animal sujeito a temperaturas externas muito altas pode apresentar sintomas de hipertermia, como respiração muito ofegante, vômito, desmaios.
Para prevenir, não deixe os pets expostos em jardins ou varandas, com pouco sombra ou sem ventilação durante os períodos mais quentes do dia, sem acesso a outros locais mais frescos. Eles precisam de um local abrigado do sol e do calor.
E não se preocupe com caminhas: muitos cães e gatos preferem se esticar e deitar a barriga no piso frio mesmo!
E um ventilador perto dos locais onde o cachorro ou gato gostam de descansar vai dar uma super ajuda também!
3. Passeios
Lembrando sempre que os passeios com o cachorro devem ser nos horários mais frescos do dia, para prevenir a hipertermia que mencionei acima, especialmente porque, próximo ao chão, a temperatura tende a ser muito mais alta podendo até causar lesões nos coxins..
Recentemente, compartilhei nas mídias sociais um questionário preparado pelos pesquisadores da Eötvös Loránd University, que fica em Budapeste, na Hungria. Eles estão estudando o processo de envelhecimento dos cachorros, especialmente como o comportamento muda à medida que os anos passam e com que idade podem começar a aparecer os sintomas do envelhecimento e da síndrome da disfunção cognitiva, mais conhecida como ”Alzheimer canino”.
Sobre os resultados aqui no Brasil
Foram coletados dados de 4.417 cães, com idade que variou entre 8 semanas a 26 anos. 42,6% dos cachorros eram mestiços e 57,4% eram de raça. Ao todo, 83 raças foram representadas na amostra.
Top 10 de nomes de cães
Este foi um dado divertido: saber quais os nomes de cães são mais comuns por aqui!
Ranking
Nome do cachorro
Número de cães
1.
Mel
134
2.
Nina
133
3.
Belinha
58
4.
Meg
49
5.
Luna
48
6.
Thor
44
7.
Billy
33
8.
Bob
30
9.
Pingo
27
10.
Lola, Nick
25-25
Top 10 de raças de cães
As raças de cães mais comuns dentre as pessoas que responderam ao questionário foram:
Ranking
Raça
Número de cães
1.
Poodle Miniatura
346
2.
Yorkshire Terrier
222
3.
Lhasa Apso
212
4.
Shih Tzu
194
5.
Dachshund
178
6.
Pinscher Miniatura
154
7.
Labrador Retriever
147
8.
Poodle Standard
146
9.
Cocker Spaniel Inglês
98
10.
Maltês
89
Dados sobre como os cães vivem
Abaixo, algumas estatísticas que mostram algumas características demográficas e de manutenção dos cães nesta amostra brasileira:
A porcentagem de cães (tanto machos quanto fêmeas) castrados é alta. A castração é uma medida efetiva e extremamente importante para combater superpopulação, abandono e proliferação de doenças graves. Mas vejam que ainda é necessária conscientização destes riscos, visto que ainda há muitos cães não castrados.
Quando penso em bem-estar dos cães, uma das primeiras coisas que me vem à mente é permitir que eles possam ficar próximos à família, dentro das residências. Portanto, esta alta porcentagem de cães que vivem nesta condição me deixou muito satisfeito!
Este resultado me mostrou que podemos treinar muito mais comandos com os cães! Lembrem-se sempre que se trata de uma forma de estimulá-los mentalmente e melhora bastante a comunicação e o relacionamento das pessoas com eles!
Ter uma rotina bem estabelecida de atividades com os cães (alimentação, brincadeiras, passeios, treinos), ajuda a mantê-los equilibrados e tranquilos. Esta é uma medida importante especialmente quando o cão é muito ansioso, já que a previsibilidade do que vai acontecer em seu dia a dia é um fator importante para deixá-lo tranquilo.
E a grande pergunta: quando os cães começam a envelhecer?
Em geral, os cães “envelhecem” por volta dos 8 anos de idade, de acordo com os tutores que responderam a este questionário, o que vai de acordo com a literatura sobre o tema.
No entanto, parece que o envelhecimento depende do porte do cão. Por exemplo, aos 10 anos de idade, mais de 90% dos cães de grande porte eram considerados idosos pelos tutores, em comparação com 80% dos cães de porte médio e 70% dos chamado “miniatura”. Ou seja, quanto maior o porte do cão, mais cedo os tutores parecem notar os sinais de envelhecimento.
Além disso, como já era esperado, os cães considerados idosos diferiram dos “não idosos” na maioria das características comportamentais. No entanto, curiosamente, não foram encontradas diferenças entre cães “idosos” e jovens no que diz respeito à sociabilidade.
Sintomas da Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina
Entre as muitas doenças que afetam os cães idosos, a Síndrome da Disfunção Cognitiva canina é a mais evidente e tem muitas semelhanças com o Mal de Alzheimer que atinge os humanos.
A síndrome é caracterizada por uma variedade de sintomas, como desorientação espacial, mudanças no ciclo vigília-sono, problemas de eliminação, mudanças no comportamento social, problemas de memória e dificuldades de aprendizagem.
Em geral, os cães começam a apresentar alguns desses sintomas por volta dos 8 anos de idade. No entanto, quando a síndrome se torna efetiva (ou seja, com vários sintomas que ocorrem pelo menos mensalmente) parece desenvolver-se por volta dos 15 anos de idade.
A prevalência da Síndrome da Disfunção Cognitiva também depende do porte do cão. Cães de porte mini mostram um aumento mais gradual com a idade do que os cães de grande porte. Curiosamente, no caso de cães de porte médio, há uma queda repentina na prevalência da síndrome após os 18 anos de idade.
Dicas para lidar com um cão com Síndrome da Disfunção Cognitiva
Durante a velhice estamos talvez diante da fase da vida de nossos cães em que eles mais precisam de nós. Por isso, vale consultar o médico veterinário que poderá prescrever os medicamentos e medidas necessárias para lidar com os problemas que surgem com a idade, inclusive o Alzheimer canino.
Além disso, manter uma rotina ativa (respeitando sempre as limitações físicas e de saúde), ajuda a manter o cérebro também ativo.
É importante também procurar não mudar o ambiente ao qual o cão já está habituado, pois um dos sintomas que acometem os idosos com o “alzheimer canino” é a desorientação.
Por fim, muita coisa ainda precisa ser decifrada pela ciência no que diz respeito ao envelhecimento dos nossos pets. Mas saber que há cientistas prestando atenção, colhendo dados, estudando esta fase em que os cães merecem tanto carinho e cuidado me deixa bem animado!
Mais uma vez agradeço a cada um de vocês que dispôs de um tempinho para responder ao questionário.