O seu cachorro só te obedece se perceber que vai ganhar comida em troca?
Eu recebo muitas mensagens de tutores dizendo que seus cães são “interesseiros”. Mas você já parou para pensar que todos nós fazemos a maioria das coisas para sermos recompensados?

Por exemplo, a maioria de nós trabalha o mês pensando na nossa recompensa, o salário, que podemos chamar de reforço positivo, o que nos motiva a continuar trabalhando. E caso você trabalhe e não receba, em algum momento vai simplesmente para de trabalhar, não é mesmo?!

Pois é, com os pets não é diferente! Os comportamentos desejados ou a obediência são como o “trabalho” deles e nada mais justo que também receberem seu “salário”, não acham?!

Mas engana-se quem pensa que a recompensa necessariamente precisa ser um alimento! No meu método Adestramento Inteligente, podemos usar comida, carinho, atenção, um brinquedo ou qualquer coisa que o pet goste e queira naquele momento.

Então, lembre-se: você não precisa recompensar com petisco toda hora, mas sempre que ele fizer algo que você deseja, recompense-o de alguma forma que ele realmente valorize, assim ele vai aprender mais rápido e repetir mais vezes o comportamento desejado.

Verdade! 

Hoje é o Dia das Crianças, e acho que a maioria delas já pediu um pet de presente, não é mesmo?! Por isso, hoje eu vim contar pra vocês que já existem muitos estudos que comprovam que os pets ajudam no desenvolvimento das crianças. 

Do lado da saúde, pesquisam apontam que crianças que convivem com pets desde bebês têm vários benefícios, dentre eles menos alergias quando adultas. Já do lado cognitivo, os cientistas apontam que conviver com pets melhora o aprendizado de noções de responsabilidade e empatia com outro ser vivo. 

E também existem benefícios emocionais: num estudo publicado em 2020 na revista Pediatric Research, foi apontado que crianças com contato direto com cachorros apresentaram 30% menos chance de se comportarem mal ou terem problemas de relacionamento com amiguinhos. 

Muito legal, né? Eu sou um grande defensor dessa relação, mas claro, com muitos cuidados! Os pequenos devem ser ensinados da forma correta e respeitosa de lidar com os animais e nunca devem ficar sem supervisão de um adulto. Também vale lembrar que as crianças, mesmo mais velhas, nunca devem ter total responsabilidade pelo animal.

A maioria das pessoas tem dúvidas sobre até quando o cachorro é considerado filhote, mas você sabia que isso depende da raça, tamanho e evolução do crescimento do seu pet?

Pois é, isso porque um cão é considerado adulto somente quando o seu desenvolvimento físico está completo, e esse desenvolvimento pode mudar de acordo com as características do animal.

Mas calma, vou te ajudar a entender um pouco melhor de acordo com os 5 tamanhos que temos:

1. Porte muito pequeno (até 4kg): geralmente vira adulto com 8 meses. Ex: Lulu da Pomerânia e Yorkshire Terrier
2. Porte pequeno (5-10kg): geralmente vira adulto aos 10 meses. Ex: Pug, Lhasa Apso e Shih-Tzu
3. Porte médio (11-25kg): geralmente vira adulto aos 12 meses. Ex: Spitz Japonês, Cocker Spaniel e Bull Terrier
4. Porto Grande (26-44kg): geralmente vira adulto aos 15 meses. Ex: Golden Retriever e Pastor Alemão
5. Porte gigante (acima de 45kg): geralmente vira adulto entre 18 a 24 meses. Ex: Dogue Alemão e São Bernardo

E sim, você não leu errado: os cães maiores são filhotes por mais tempo, isso porque o desenvolvimento e amadurecimento deles demora um pouco mais do que os menores.

Infelizmente, é verdade! A expectativa de vida dos cachorros de grande porte é menor, isso porque a degradação física, fisiológica e mental, então eles envelhecem mais rápido e costumam vivem por menos tempo.

Alguns estudos apontam que isso acontece porque o metabolismo dos animais grandes é mais rápido, principalmente na sua infância, para que possam se desenvolver por completo.

Mas calma! Isso não significa que um cão grande não pode viver muitos anos. Existem várias formas de prolongar a vida de um animal, e isso serve pra todos os portes, e hoje eu vou te contar algumas:

➡️Ofereça uma alimentação de qualidade
➡️Mantenha o seu animal no peso e forma física ideais
➡️Ofereça diariamente exercícios físicos e mentais
➡️Enriqueça o ambiente o máximo possível
➡️Trate problemas comportamentais para minimizar o estresse
➡️Mantenha o antiparasitário em dia
➡️Faça visitas regulares ao médico veterinário

Muitas pessoas amam dar aquele pedacinho de pão pro pet na hora do desjejum, não é mesmo?! É difícil resistir à carinha deles… Mas, afinal, será que eles podem comer pão?

Alguns estudos mostraram que os cães não precisam de carboidrato em sua dieta, mas, conforme foram evoluindo, seu organismo se adaptou, e hoje, são capazes de digerir esse tipo de nutriente. 

Então, os cães saudáveis até podem comer pão! MAS em pequena quantidade e como petisco ocasional, pois não é um alimento balanceado, além de ser bastante calórico.

Ou seja, o ideal é não oferecer todos os dias e sempre levar em consideração o tamanho do pet e a recomendação do veterinário sobre a quantidade que pode ser oferecida.

Mas, claro, existem opções mais saudáveis para oferecer ao seu pet que podem agradar da mesma forma, como por exemplo, algumas frutas, como morango e maçã ou até legumes, como o chuchu.

O comportamento de pular é muito comum nos cães, mas isso pode incomodar bastante, principalmente no caso de animais de porte médio e grande, afinal eles são pesados e podem machucar ou até nos derrubar.

Por isso, hoje separei algumas dicas para diminuir esse problema:

➡ Garanta uma rotina de exercícios físicos e mentais, além de interação com itens de enriquecimento ambiental e momentos de relaxamento.

➡ Evite que o cão consiga encostar as patas em você quando pular. Pra isso, algumas estratégias são pular para trás ou virar de costas, por exemplo. Além disso, é importante que o pet só ganhe atenção quando estiver com as quatro patas no chão. 

➡ Estimule brincadeiras que façam o pet se divertir sem precisar pular em você, como buscar a bolinha ou morder um brinquedo. Interrompa a interação caso ele pule!

➡ Tente chegar em casa de forma calma. O ideal é chegar, falar um “oi” rápido e ir trocar de roupa, tirar o sapato… E só depois dar atenção mais intensa pro pet.

➡ Treine o comando “senta” com o seu cachorro no dia a dia. Depois, peça o comando sempre que for começar uma interação com ele.

Você que tem gato já deve ter passado por isso alguma vez, né?

Pois é, os bichanos são especialistas em nos seguir pela casa e ficar miando rs… Isso acontece porque aprenderam com os próprios tutores que o miado é uma forma de comunicarem o que querem.

Isso porque, na maioria das vezes, o miado funciona! Afinal, é comum que os tutores ouçam seus bichanos miarem e, imediatamente, já começam a dar atenção a eles. E muitas vezes, deduzindo que os pets estão com fome, já colocam comida no pote na hora. E assim, os espertos gatos aprendem que o ato de miar gera atenção e benefícios como comida ou até sachê.

E aí, se identificou com tudo isso? Me conta aqui embaixo: você tem incentivado seu gato a miar, mesmo que sem querer?

Eu recebo muitas mensagens de tutores dizendo que o pet não para de lamber as patas. Esse hábito é relativamente comum entre os animais, mas, se estiver acontecendo com muita frequência, pode indicar um problema de saúde, como alergias, ou alguma questão comportamental, como ansiedade, estresse e até mesmo uma compulsão.

Por isso, hoje eu trouxe algumas dicas pra vocês sobre o assunto:

➡️Leve seu pet ao veterinário para descartar problemas de saúde.

➡️Crie uma rotina de passeio para ele em horários mais frescos, pra evitar que queime as patinhas.

➡️Reserve um horário do dia para brincar com ele, por exemplo, de bolinha ou cabo de guerra;

➡️Tente passear com frequentemente com ele.

➡️Enriqueça o ambiente dele, usando itens como brinquedos recheados e para roer.

Os tutores de gatos estão cada vez mais conscientes sobre a importância de disponibilizar fontes de água pra aumentar a ingestão hídrica dos bichanos.

Mas, muitas vezes, logo após a compra da fonte, o gatinho passa dias sem nem se aproximar dela, preferindo os potes normais de água. Isso é mais comum do que você imagina, afinal os gatos são seres que gostam de rotina e demoram a se habituar a algo novo. 

Por isso, separei aqui algumas dicas para te ajudar:

➡️Coloque a fonte longe das caixas de areia ou tigelas de ração, e em um local onde o gato passe várias vezes por dia.

➡️Após sentir que ele está confortável, ligue a fonte na potência mínima e vá aumentando conforme for sentindo que ele está aceitando.

➡️Mantenha a fonte sempre limpa

➡️Não desista, respeite o tempo do seu gato e aguarde que aos poucos ele vai chegar lá!

➡️Enquanto não tiver certeza que o pet está usando a fonte, mantenha todos os outros potes comuns com água fresca. 

➡️Jamais deixe apenas a fonte como opção, pois numa eventual queda de energia, seu bichano pode ficar sem água

➡️Deixe o gato se acostumar com a fonte, apresentando ela desligada. E depois ligue a fonte em uma potência baixa e vá aumentando aos poucos, até ele se acostumar.

Os jogos da Copa estão chegando e junto com eles vêm também muita agitação, reuniões, festas e… Fogos de artifício. Infelizmente, o que pra nós costuma ser um momento de comemoração e divertimento, pode ser algo estressante para muitos pets que temem esse tipo de barulho alto.

Isso acontece porque faz parte do instinto dos animais interpretar os barulhos altos como perigo, porque é o que costuma acontecer na natureza. Então, toda vez que seu pet escuta o som de fogos, ele fica desesperado de verdade! É como se o corpo deles entrasse em situação de estresse,  o que pode trazer riscos à saúde! Aliás, alguns pets chegam até a passar mal ou se machucar na tentativa de fugir ou se esconder.

Por isso, é muito importante acostumar o pet com esses sons, para que quando chegue o momento da Copa, ele esteja mais calmo e confortável com esses barulhos. 

“Mas Dr Pet, como faço isso?” A estratégia que a ciência mostrou que mais funciona é: usar sons de fogos encontrados na internet para ir dessensibilizando o animal aos poucos e, ao mesmo tempo, associar os barulhos com sensações gostosas, como comida, brincadeiras e carinho. E conforme for sentindo que ele está confortável, aos poucos vá aumentando o som.